Samanta Colhado Mendes. “As Mulheres Anarquistas no Brasil (1900-1930): entre os esquecimentos e as resistências”

O presente artigo aborda as experiências das mulheres anarquistas no Brasil em parte do período que a historiografia convencionou chamar de Primeira República. Essas mulheres não se denominavam feministas nem pretendiam ser um grupo a parte dentro do movimento anarquista, mas pensavam a singularidade de ser mulher e de suas lutas, principalmente no que se refere às mulheres operárias, nosso principal foco de estudos aqui. Sem dúvida alguma, essa percepção imprimiu ao movimento novas visões e importantes contribuições até nossos dias, sejam para as lutas libertárias, seja para o movimento feminista. Todavia, essa importância não foi resgatada em sua complexidade e grandeza pela historiografia. Pensar seu apagamento é recontar essa história e, acima de tudo, resgatar memórias fundamentais, enfim, dar voz a sujeitos suprimidos das páginas da história oficial.

* Baixo o artigo completo aqui: Samanta Colhado Mendes – As mulheres anarquistas no Brasil (1900-1930): entre os esquecimentos e as resistências