Fabiano de Oliveira Bringel; Felipe Figueiredo da Costa; Xavier Van Welden. “Questão Agrária, Campesinato e Anarquismo: interseções entre Rússia Revolucionária e a Amazônia Oriental”

Desde o século XIX os intelectuais da teoria crítica se debruçam sobre os elementos que formam, compõem e condicionam a Questão Agrária. Esses debates tomaram os primeiros sentidos na segunda metade do século XIX, especialmente a partir da construção da Associação Internacional dos Trabalhadores – AIT, popularmente conhecida como Ia Internacional. Nesta arena destacaram-se duas grandes leituras da realidade que o desenvolvimento do sistema capitalista colocava para o campo. Uma primeira matriz cujos principais teóricos eram James Guillaume e Mikhail Bakunin, conhecidos como socialistas libertários. E a segunda representada por Karl Marx e Friedrich Engels, classificados como a ala autoritária do socialismo.

Uma das polêmicas que esses dois campos travaram foi sobre interpretação da Questão Agrária. Apesar de existirem vários pontos convergentes sobre o entendimento do fenômeno, outros tantos eram divergentes. Tanto os que se referem a sua natureza como suas consequências. A primeira delas diz respeito ao futuro que os camponeses teriam no aprofundamento das relações de produção especificamente capitalista. Neste sentido, o presente artigo (publicado originalmente na revista de Geografia – Recife) busca as interseções possíveis para se compreender a Questão Agrária colocada na Amazônia Oriental a partir da luta dos subalternos e àquelas enfrentadas pelos camponeses durante o processo revolucionário russo.

* Baixo o artigo completo aqui: Fabiano de Oliveira Bringel; Felipe Figueiredo da Costa; Xavier Van Welden. Questão Agrária, Campesinato e Anarquismo – interseções entre Rússia Revolucionária e a Amazônia Oriental