Ida Mett. “O Campesinato Russo na Revolução e na Pós-Revolução” (livro completo!)

Resumo: As seculares tradições dos camponeses, o seu apego com a coletividade, o “mir”, suas qualidades morais, a sua cultura artística e poética, suas crenças, ingênuas e puras, eram realmente inúteis ou mesmo nocivos durante a criação da nova sociedade? Todavia, na realidade, nem o campesinato nem a classe operária não têm realmente participado da criação da sociedade pós-revolucionária, porque a concepção bolchevista-leninista do socialismo lhes tirou muito cedo qualquer possibilidade de intervenção democrática corretiva. O partido sozinho achava que sabia tudo, queria fazer tudo sozinho, subordinando a vida do país ao Estado onipotente. De modo que o Estado burocrático, sem nenhum controle público, e o regime soviético, hoje em dia, são obra apenas do partido de Lênin e dos seus epígonos. Quanto à velha discussão entre o populismo e o marxismo, é mais do que nunca presente, não só para a Rússia, mas para outros países e outros continentes. O campesinato, não só na Rússia, mas em todo o mundo, não é econômica, política e culturalmente uma classe útil e criativa, ou precisa subjugá-la ou mesmo eliminá-la, para criar uma sociedade socialista?

Tradução: Xavier Van Welden e Fabiano Bringel

* Baixe o artigo completo aqui: Ida Mett – O Campesinato Russo na Revolução e na Pós-Revolução