Bruno Lima Rocha. “Recortes e Apontamentos sobre a Invasão Otomana-Salafista Contra Rojava e a Resistência do Confederalismo”

No dia 9 de outubro a República da Turquia, autorizada pelos Estados Unidos sob governo de Donald Trump, recebe a autorização fática para invadir o território que formalmente pertence a República Árabe da Síria mas que estava sob autogoverno do sistema do Confederalismo Democrático da região do Curdistão oeste (dai o nome Rojava, que significa oeste em língua kurmanji, um dos três idiomas do povo curdo; os demais são sorani e pehlewani). Esta entidade política é denominada Federação Democrática do Norte e do Leste da Síria, e incluía até o avanço neo-otomano, a quase um terço do território formalmente governado pela família Assad desde 1971.

Este texto não se trata de debate de conjuntura, até porque o andamento da guerra, o emprego de armas química por parte do Sultão Neo-Otomano Recep Tayepp Erdogan (presidente autocrático, membro do partido islamita moderno AKP), sua aliança política com o partido fascista turco (MHP, descendentes dos Lobos Cinzentos) e o emprego de ao menos sete forças mercenárias com presença salafista desde a invasão do cantão de Afrïn (Operação Ramo de Oliveira, iniciada em 20 de janeiro de 2018) implicaria em um material de mais de dez páginas, fora os gráficos.

* Baixe o artigo completo aqui: Bruno L. Rocha – A Invasão Otomana-Salafista Contra Rojava e a Resistência do Confederalismo